sábado, 21 de abril de 2012

Aprenda um pouco sobre os DOURADOS.


DOURADO

Nome Científico: Salminus maxillosus; Salminus brasiliensis

Família: Characidade

Distribuição Geográfica: Bacia do Rio Prata (Salminus maxillosus) e Bacia do São Francisco (Salminus brasiliensis)

Descrição: Considerado o "Rei dos Lagos", o dourado pertence a uma família que tem o corpo lateralmente deprimido e o maxilar inferior alto. O tempo médio de vida é de 15 anos e seu porte varia com seu habitat; são encontrados exemplares de 70 a 75 cm e peso de 6 a 7 kg na Bacia do Paraguai, no Pantanal. Na bacia do Prata e bacia do São Francisco, alguns raros exemplares podem atingir os 20 kg. A espécie apresenta o chamado dimorfismo sexual, com as fêmeas sendo sempre maiores que os machos, podendo atingir mais de um metro de comprimento. O dourado macho tem espinhos na nadadeira anal, que não parecem na fêmea. 
Conforme o dourado vai ficando adulto, sua coloração se torna amarelo-dourado, possuindo reflexos avermelhados com uma mancha na cauda e estruas escuras nas escamas, na parte inferior a coloração clareia gradativamente, com a cauda e barbatanas possuindo coloração avermelhada. Cada escama apresenta um pequeno filete negro no meio, formando riscas longitudinais dessa cor desde a cabeça até a cauda e do dorso até abaixo da linha lateral. 

Ecologia: Espécies piscívoras, predadores vorazes, alimentam-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas, principalmente durante a vazante quando os outros peixes migram para o canal principal. Nadam em cardumes nas correntezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações. Tem grande importância comercial e esportiva.

Equipamentos: Para a pesca do Dourado, o recomendável são vara de ação média-pesada, linhas de 25 a 30lbs, e anzol tamanho 8/0. Quando utilizando iscas naturais, a pesca de Dourado envolve arremesso de iscas mais pesadas (peixes inteiros e até mesmo vivos), por isso o conjunto desses equipamentos com uma vara de tamanho entre 8 e 10 também é o ideal, para a pesca com iscas artificiais aconselhamos varas de tamanho menor entre 6 e 8.Também aconselhamos o uso de linhas multifilamentos, assim evita arrebentar quando o Dourado começar a dar golpes secos, não podemos esquecer o empate de cabo de aço de 30cm ou mais.

Iscas Artificiais: As que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção as margens. 

Iscas Naturais: As que costumam ser mais produtivas são as tuvira, sarapó, lambari e Curimbatá, podem ser utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mante-la na coluna d'água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção as margens.

Dicas: A espécie tem uma boca muito dura e com poucas partes em que a garatéia possa se prender. Por isso, o uso de iscas artificiais pequenas é bastante indicado, por se acomodarem melhor na boca do peixe.
A fricção, é a mais importante ferramenta neste combate, tem de estar sempre a disposição, moderadamente acionada.
Quando fisgados, esse peixes costumam dar saltos espetaculares fora da água. Nesse momento, o pescador não pode bambear a linha, porque como a boca do dourado e difícil de ser perfurada, muitas vezes o peixe consegue cuspir a linha.

Curiosidade: É o maior peixe de escamas da Bacia da Prata e pode saltar mais de um metro para fora d'água quando está subindo o rio para desovar, vencendo grandes quedas d'água com facilidades.


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